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DIALOGANDO SOBRE SEXUALIDADE

Geni Vanzo - voluntária expositora

DIALOGANDO SOBRE SEXUALIDADE

O tema a ser abordado hoje é DIALOGANDO SOBRE SEXUALIDADE, que toma por base o Capítulo 13 do Livro Sexo e Consciência do nosso querido Divaldo Franco, organizado por Luiz Fernando Lopes.

Nesse capítulo, Divaldo fala, basicamente, da imperiosa necessidade de se disseminar a educação sexual, não só para crianças, mas, também, e principalmente, para adolescentes e adultos que, já em condições físicas para procriar, ainda não têm discernimento para entender a própria sexualidade e a utilizarem de forma saudável para si mesmo e para aqueles espíritos que veem ao mundo por seu intermédio.

Como utilizar adequadamente as potencialidades criativas da energia sexual? Conhecendo-a, sabendo quais são essas potencialidades e como trabalhá-las, vencendo nossas emoções menos evoluídas e buscando o crescimento moral necessário para utilizá-las em nosso favor.

Mas, antes de qualquer coisa para que possamos refletir sobre esse assunto, precisamos entender melhor a diferença que existe entre sexo e sexualidade. Porque, muito embora, na maioria das vezes, utilizemos essas denominações com a mesma conotação, elas têm significado diferentes.

A palavra sexo é utilizada para referir-se ao gênero ao qual pertencem homens ou mulheres, ou seja, sexo masculino ou feminino e, também, referindo-se ao ato sexual ou outras situações envolvendo o sistema reprodutor.

Já sexualidade é algo muito maior, muito mais abrangente, pois se refere a um conjunto de relações não só biológicas, mas, também, psicológicas e emocionais, embora tais relações sejam baseadas no instinto de reprodução, têm funções muito mais variadas. Sexualidade é a energia que nos impulsiona a criar, a buscar a felicidade, em todas as suas formas; ela move os seres vivos para encontrar o prazer, não só de âmbito sexual, mas, o prazer de viver, realizando qualquer tarefa que possa proporcioná-lo!

Nós estamos imersos num campo energético com o qual trocamos energias o tempo todo por meio de inúmeros centros de força ou centros vitais, que alguns chamam de chakras. Esses centros vitais se correspondem, no nosso campo físico, ao nosso sistema endócrino, da seguinte forma:
✓ Coronário – Epífise (ou Pineal)
✓ Frontal – Hipófise (ou Pituitária)
✓ Laríngeo – Tireoide
✓ Cardíaco – Timo
✓ Esplênico – Supra Renais
✓ Gástrico – Pâncreas
✓ Genésico ou básico – Gônodas (testículos, ovários)
Este é uma assunto um tanto complexo e que vale muito a pena estudar. O livro Evolução em dois Mundos de André Luiz, psicografado por Chico Xavier e Waldo Vieira é uma excelente fonte de estudo sobre esse assunto.

Um desses centros vitais, o genésico, que corresponde às glândulas responsáveis pelo sistema reprodutivo humano – os ovários na mulher e os testículos no homem – é a sede da energia sexual.

Todos esses centros vitais são interdependentes, ou seja, agem uns sobre os outros e é a energia que circula entre eles que nos mantém vivos e conectados com o Universo!!

De forma resumida, pode-se dizer que as energias que geramos em nossas mentes, advindas do nosso espírito, afetam diretamente o comportamento do nosso sistema endócrino e, por consequência, do nosso corpo como um todo.

Por outro lado, os resultados das nossas ações que afetam o nosso corpo, ou seja, nosso sistema endócrino, seja física ou energeticamente, também atingirão nossos centros vitais e, por consequência nosso perispírito, sendo nele registrados.

A forma como utilizamos nossas energias, portanto, ditará a nossa trajetória no cumprimento inexorável da lei do progresso, por meio das nossas inúmeras reencarnações.

Essa é a razão da importância de procurarmos educar a nossa sexualidade e levarmos essa educação para quem amamos, sejam nossos filhos, netos, ou assistidos de qualquer forma.

Divaldo enfatiza que a educação sexual deve ser ministrada pela família, começando por agir com naturalidade em relação a tudo o que diz respeito ao sexo que, na realidade é natural. O sexo está presente desde as formas de vida mais primitivas, pois é o veículo, por meio do qual as espécies se reproduzem e, portanto, nada mais natural. Tão natural quanto se alimentar ou dormir, porém com a função de trazer ao mundo material aqueles que precisam estar aqui para evoluírem. A família, no entanto, conforme explica Divaldo, deve respeitar o tempo de cada criança, sem forçar-lhe a natureza psíquica que tem um tempo certo de amadurecimento. A criança não deve ser exposta a estímulos para os quais não está preparada, nem física, nem psicologicamente. Num ambiente onde os gestos e palavras sobre quaisquer assuntos fluam de forma respeitosa e natural, a criança, quando estiver pronta, terá curiosidade sobre os assuntos relacionados ao sexo e, confiando nos pais ou naqueles que a educam, fará perguntas que devem ser respondidas de acordo com a sua maturidade, de forma mais natural possível. Não é uma tarefa fácil, mas aqueles que na posição de pais, avós, ou qualquer outra, tiver uma criança sob seus cuidados, precisa buscar instrução de como se dirigir a ela, lendo, conversando com profissionais, se informando.
Já com o adolescente, os pais devem antecipar-se, mostrando-lhes que o sexo é algo prazeroso, porém sublime e que não deve ser usado de forma leviana, sob pena de trazer sérias consequências físicas e psicológicas.
Além da possibilidade de dificultar infinitamente a vida do adolescente por uma gravidez indesejada, ainda existe a possibilidade de doenças sexualmente transmissíveis que, via de regra trazem dificuldades às vezes até maiores do que uma criança para criar. E como lidar com tudo isso?

Primeiramente, nos esclarecendo, buscando compreender o que é a sexualidade, para lidarmos com as nossas próprias inseguranças em relação ao assunto, para que possamos estar em condições de transmitirmos nossas convicções para as nossas crianças e adolescentes de forma construtiva. Não só para educá-las, mas, para nos educarmos!! Muitos de nós ainda não tem conhecimento real sobre essa energia que nos move e como utilizá-la a nosso favor, a favor da nossa evolução. Ao longo dos séculos fomos educados considerando o sexo como algo pecaminoso, sobre o qual não se podia falar abertamente.
De certa forma, essa repressão foi necessária, pois, o nosso estágio evolutivo, ainda muito voltado à satisfação dos instintos, ainda não era capaz de compreender a magnitude dessa energia poderosa que é a energia sexual e que, ainda hoje, ainda permanece obscura para uma grande parte da humanidade que continua a utiliza-la de forma instintiva ou deturpada, desconhecendo o seu poder. Mas, hoje, já estamos prontos para conhecer o poder dessa energia.

Emmanuel, no livro Vida e Sexo nos diz que “a energia sexual, como recurso da lei de atração, na perpetuidade do universo, é inerente à própria vida, gerando cargas magnéticas em todos os seres, à face das potencialidades criativas de que se reveste”. Continuando, Emmanuel ainda nos diz que a energia sexual será dignamente empregada quando utilizada para a “[...] criação de formas físicas, asseguradoras da família, ou na criação de obras beneméritas da sensibilidade e da cultura para a reprodução e extensão do progresso e da experiência, da beleza e do amor, na evolução e burilamento da vida no planeta”.

Sim, porque, a energia sexual, como já foi dito, é a energia que nos impulsiona, que desperta e sustenta a nossa criatividade e a nossa força. A reprodução é uma das suas funções, não a única.

Para terminar quero ler para vocês uma frase do Divaldo, numa de suas palestras onde ele fala de sublimação sexual:
Vamos transubstanciar o conteúdo energético na sua finalidade derivando para a criação, para a reprodução, para a construção. Essa é a finalidade das funções genésicas: procriar, construir, reconstruir, vitalizar, não necessariamente em outras formas biológicas, mas também no cultivo dos ideais, que são criações da vida e da Divindade através de nós.
DIVALDO FRANCO (2016).

REFERÊNCIAS XAVIER, Chico [psicografado por]. Pelo Espírito Emmanuel. Vida e sexo. 27 ed. Brasília: FEB, 2013. FRANCO, Divaldo P.; LOPES, Luiz Fernando (Org). Sexo e consciência. Salvador (BA): Ed. Leal, 2016. Vídeo recomendado: Divaldo Franco. Sublimação sexual. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ZArCEADfUgE

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